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Novidade: O Voluntário de Auschwitz, Witold Pilecki

Hoje, 27 de Janeiro, comemora-se o do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A escolha do dia não surge por acaso, uma vez que foi a 27 de Janeiro de 1945 que os soviéticos libertaram Auschwitz, o maior e o mais mortífero centro de extermínio do III Reich

Emre Kertész, escritor húngaro de religião judaica, sobrevivente do holocausto, e laureado com o Nobel da Literatura em 2002, afirmou: «O problema de Auschwitz não é o de saber se devemos manter a sua memória ou metê-la numa gaveta da História. O verdadeiro problema de Auschwitz é a sua própria existência e, mesmo com a melhor vontade do mundo, ou com a pior, nada podemos fazer para mudar isso”.
Foram muitas as obras literárias que tentaram recriar o pesadelo que viveram milhões de judeus, vítimas da gigantesca e cruel máquina criminal nazi. Mas nenhuma é tão “crua” e real como O Voluntário de Auschwitz: O herói que se deixou capturar para contar ao mundo a terrível verdade sobre os campos de concentração nazis. Já à venda em todo o país, este livro é um documento histórico único e extraordinário. 

A sua adaptação ao cinema está já confirmada, e chegará ao Grande Ecrã pelas mãos de Samuel V. Franco e David Aaron Gray, produtores de World War Z. Vai ser, pela força da história, um dos filmes de 2015. E terá, garantidamente, tanto ou mais impacto como A Lista de Schindler. Declarações dos produtores aqui.

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Em O Voluntário de Auschwitz, Witold Pilecki refere-se com minúcia, num texto racional mas emocionalmente duríssimo, a tudo o que encontrou em Auschwitz:
·         A estrutura, o funcionamento e a evolução do campo; As hierarquias e funções nos comandos nazis; As condições de vida desumanas dos prisioneiros, e a solidariedade possível entre eles; As ações terríveis dos militares alemães e dos prisioneiros polacos dissidentes que colaboravam com oTerceiro Reich; A exponenciação, a partir de 1942, da brutalidade e dos crimes praticados no campo; A tentativa de organização dos prisioneiros em grupos de resistência; As estratégias tomadas para as fugas esporádicas do campo e a transmissão de informação para o exterior; A relativa inação dos Aliados perante os relatórios enviados por Pilecki. 
A história deste herói, desconhecida até agora, vai marcar todos os leitores, amantes de todos os géneros literários. Afinal, trata-se de um relato que podia ter mudado o curso da História.  

Witold Pilecki, capitão do Exército do Estado clandestino polaco, fez algo que mais ninguém teve a coragem de repetir: voluntariar-se para ser preso em Auschwitz, o mais violento e mortífero campo deconcentração nazi, e, dessa forma, relatar os horrores ali praticados pelo Terceiro Reich.

A missão, realizada entre 1940 e 1943, tinha dois objectivos: informar os Aliados sobre as práticas nazis nos seus campos de concentração, dos quais se conheciam, então, apenas algumas informações esparsas, mas muito preocupantes; e organizar os prisioneiros em grupos de resistência contra as forças alemãs, na tentativa de controlar o campo.

Sobrevivendo a muito custo a quase três anos de fome, doença e brutalidade, Pilecki foi bem-sucedido na sua missão, conseguindo evadir-se do campo de concentração em Abril de 1943. O Voluntário de Auschwitz é o relatório mais extenso do capitão Witold Pilecki, completado em 1945, no exílio. Escondido pela ditadura comunista na Polónia durante mais de 40 anos, este documento único na história e na literatura sobre Auschwitz, a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto é agora publicado pela primeira vez em português.

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A Vogais disponibiliza os primeiros capítulos para leitura imediata, aqui.

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